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Ausente, Geraldo Alckmin vira alvo no debate da Band

Candidatos ao governo de São Paulo participaram do debate | André Porto/Metro
Candidatos ao governo de São Paulo participaram do debate | André Porto/Metro

O primeiro debate entre os candidatos ao governo do Estado foi marcado por críticas ao atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta a reeleição.

Internado no Incor por causa de uma infecção intestinal, ele não participou do encontro. Alckmin recebeu alta ontem.

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O debate contou com a presença de Alexandre Padilha (PT), Paulo Skaf (PMDB), Laércio Benko (PHS), Gilberto Natalini (PV), Walter Ciglioni (PRTB) e Gilberto Maringoni (PSOL).

No primeiro bloco, os candidatos foram questionados sobre qual seria a primeira medida efetiva de seu governo.

O petista Alexandre Padilha aproveitou a pergunta para criticar o atual governador. Ele afirmou que seu primeiro ato será criar o “Agiliza São Paulo”, um programa para colocar em prática todas as promessas que Alckmin fez na campanha de 2010 e não concretizou. Citou como exemplo a linha 4 – Amarela do Metrô, “que estaria pronta em 2011.”

Skaf aproveitou a pergunta para citar números negativos sobre a segurança pública do Estado. “Enquanto estivermos aqui, quatro mulheres serão estupradas e três pessoas serão mortas ou esfaqueadas”.

No segundo bloco, Padilha voltou a atacar Alckmin, citando o suposto cartel no Metrô.

A crise hídrica também foi alvo dos candidatos ao governo. “Faltou investimento. Todo mundo previa a estiagem, mas faltou foco do governo”, afirmou Laércio Benko.

No segundo bloco, o destaque ficou para a pergunta de Benko que perguntou a Skaf em quem ele iria votar  para presidente. O candidato do PMDB, partido que faz parte da coligação da presidente Dilma Rousseff,  se negou a dizer que votaria nela. Afirmou que daria seu voto para o vice-presidente Michel Temer (PMDB), novamente candidato a vice na chapa petista.

Benko ironizou. “Acho que o senhor está na época do João Goulart, quando se votava para vice”. O candidato Gilberto Maringoni (PSOL) criticou as privatizações e Walter Ciglioni disse que a população quer respostas. Candidato pelo PV, Gilberto Natalini, afirmou que pretende reduzir a máquina do Estado, de 25 para 16 secretarias, e extinguir 5 mil cargos, economizando dinheiro para fazer a máquina funcionar. 

Assista ao debate

No primeiro bloco, os candidatos tiveram a oportunidade de explicar para o eleitor qual será o principal ponto de seu governo e qual a primeira medida efetiva a ser tomada para concretizá-lo. Confira a resposta de cada um no vídeo abaixo.

O segundo bloco foi o mais animado. O destaque ficou para a pergunta de Laércio Benko para Skaf, sobre qual candidato o candidato do PMDB votaria para presidente. Skaf se negou a dizer que votaria em Dilma Rousseff e afirmou que daria seu voto para Michel Temer, vice na chapa petista.

Benko ironizou o candidato do PMDB. “Acho que o senhor está na época do João Goulart, quando se votava para vice” – assista abaixo.

Os candidatos responderam perguntas de jornalistas no terceiro bloco. Padilha e Skaf aproveitaram para fazer críticas a Geraldo Alckmin, que não compareceu ao debate por causa de um problema de infecção intestinal – veja.

No quarto bloco, os candidatos voltaram a fazer pergunta entre eles. Novamente Alckmin foi alvo das críticas. O destaque ficou para as propostas sobre transporte em troca de perguntas entre Skaf e Maringoni.

A Progressão Continuada nas escolas e a falta de água em São Paulo foram a principal crítica dos candidatos no quinto bloco do debate. Todos prometeram mudar a fórmula de ensino no Estado para melhorar a qualificação dos estudantes.

No final do encontro, os candidatos fizeram suas considerações finais.

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