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Justiça pede que Suíça mantenha bloqueio de Robson Marinho

Robson Marinho é suspeito de favorecer empresa francesa em contratos de licitação | Divulgaçào
Robson Marinho é suspeito de favorecer empresa francesa em contratos de licitação | Divulgação

A Justiça de São Paulo solicitou a manutenção do bloqueio de US$ 3,059 milhões depositados em uma conta na Suíça pertencente ao conselheiro afastado do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Robson Marinho.

De acordo com informações do jornal “O Estado de S.Paulo”, o pedido será feito oficialmente pelo Ministério da Justiça ao governo da Suíça.

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Marinho, que foi chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB), é suspeito de receber propina da multinacional Alstom para favorecer a empresa francesa em um contrato com estatais de energia elétrica, entre elas, a Eletropaulo.

Segundo a Promotoria, Marinho recebeu o dinheiro quando já ocupava uma cadeira no TCE.

Ao pedir que o dinheiro continue congelado, a Justiça atende a uma solicitação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. O objetivo do confisco é fazer com que esse dinheiro seja revertido para o Estado.

O montante depositado na Suíça foi bloqueado assim que a investigação comprovou que o ex-conselheiro era titular da conta.

A Promotoria usou documentação bancária enviada pelos governos da Suíça e da França para pedir o afastamento.

Os papéis revelam a movimentação da conta aberta em Genebra em 1998, em nome da offshore Higgins Finance Ltd, constituída nas Ilhas Virgens Britânicas.

Marinho foi afastado do cargo no dia 11 de agosto, por determinação da Justiça. Ele nega as acusações.

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