A defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa entrou com novo pedido de habeas corpus após a prisão temporária ter sido convertida em prisão preventiva. Costa é investigado por receber propina de um doleiro. Responsável pelo abastecimento da estatal, ele vai continuar preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
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Paulo Roberto Costa teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva, que tem prazo indeterminado. O ex-diretor da estatal foi preso na última quinta-feira, por policiais da operação “Lava-Jato”, que investiga o crime de lavagem de dinheiro.
De acordo com o chefe de comunicação da Polícia Federal, Paulo Gomes, o ex-diretor da Petrobras teria destruído provas e ainda recebido propina do doleiro Alberto Youssef.
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Costa foi ouvido esta semana, mas se manteve em silêncio. Nos próximos dias, outras pessoas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro devem prestar depoimento.
A operação prendeu 24 pessoas e atuou em 17 cidades do Paraná, além de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso e no Distrito Federal.
De acordo com a polícia, a quadrilha movimentou R$ 10 bilhões irregularmente. A defesa do ex-diretor da Petrobras entrou com novo pedido de habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, em Porto Alegre.