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CGA sugere o afastamento de 15 servidores da CPTM e do Metrô

Das 15 pessoas citadas no documento, cinco são funcionários que já foram afastados dos cargos de confiança das duas estatais | Divulgação
Das 15 pessoas citadas no documento, cinco são funcionários que já foram afastados dos cargos de confiança das duas estatais | Divulgação

A Corregedoria-Geral da Administração (CGA) recomendou a afastamento de 15 servidores do setor de transportes, supostamente envolvidos na investigação sobre formação de cartel nas licitações para reforma e aquisição de trens para o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A CGA é um órgão do governo do Estado que apura a conduta de agentes públicos.

Os nomes dos funcionários constam em um relatório produzido pelo colegiado que apura, em paralelo com o Ministério Público e a Polícia Federal, as denúncias de que multinacionais teriam superfaturado contratos do sistema metroferroviário paulista entre os anos de 1998 e 2008, época em que o Estado foi comandado por Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

A investigação foi pedida por Alckmin, atual governador, assim que o caso veio a público. O relatório entregue ao executivo paulista no mês passado ainda não é definitivo e traz uma análise de 35 alvos que estariam envolvidos no conluio de empresas.

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Das 15 pessoas citadas no documento, cinco são funcionários que já foram afastados dos cargos de confiança das duas estatais. São eles: Laércio Mauro Santoro Biazzotti (ex-diretor de Planejamento do Metrô), Pedro Pereira Benvenuto (ex-secretário executivo do conselho gestor de Parcerias Público-Privadas da Secretaria de Planejamento), Décio Gilson César Tambelli (assessor técnico e ex-diretor de Operações do Metrô), Nelson de Carvalho Scaglione (ex-gerente de Manutenção da CPTM) e Ivan Generoso (ex-assessor de Scaglione).

Outros cinco investigados são Antonio Sérgio Perón (assessor técnico da gerência de concepção civil do Metrô), José Kalil Neto (secretário executivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas), Cláudio Katsushiro Sumida (assessor da diretoria de engenharia e obras da CPTM), Eurico Baptista Ribeiro Filho (assessor da diretoria de Operação e Manutenção da CPTM) e Oscar Wolff (assessor técnico do Metrô). De acordo com o relatório, eles apresentam «discrepâncias ou outro elemento que indique enriquecimento sem causa».

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