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Mulher de Henrique Pizzolato é barrada em prisão na Itália

A mulher do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato tenta visitar o marido na prisão | Mário Camera/Folhapress
A mulher do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato tenta visitar o marido na prisão | Mário Camera/Folhapress

A esposa de Henrique Pizzolato fez a primeira visita ao marido na penitenciária de Modena, na Itália. Andrea Haas chegou cedo na cadeia, mas, por causa de um problema com a autorização de entrada, teve que ir embora e voltar mais tarde.

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Andrea dirigia o carro recém-comprado, com placa espanhola, que teria ajudado a polícia a rastrear o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil.

Nas mãos, uma sacola com roupas, frutas e um par de sandálias. A visita durou pouco mais de duas horas.

 

Cela

Pizzolato divide uma cela de nove metros quadrados com outro preso. No espaço, há televisão, rádio, computador sem internet e até uma ducha. Além disso, estão à disposição serviços médicos de emergência, como psiquiatras e psicólogos.

 

O condenado pelo mensalão é acusado na Itália por falsificação de documentos e, por enquanto, ficará preso por tempo indeterminado. Ontem, a Justiça italiana negou o pedido de prisão domiciliar por considerar que Pizzolato oferece perigo de fuga.

 

Esposa fez visita a Pizzolato:

 

Extradição

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, na sexta-feira, ao Ministério da Justiça, a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Caso a extradição não seja aceita – pelo fato de Pizzolato ter dupla nacionalidade -, Janot pede que o condenado cumpra na Itália a pena definida no processo do mensalão (Ação Penal 470).

 

Caberá ao ministério enviar o pedido ao governo italiano. A extradição foi encaminhada ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que remeteu a documentação ao Ministério da Justiça.

 

Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países.

 

Pizzolato foi condenado pelo STF a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão.

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