Dados da Corregedoria-Geral de Justiça do Maranhão revelam que 18% dos 4.725 detentos do Estado podem estar presos ilegalmente. Um relatório preliminar aponta que 859 já poderiam cumprir pena em regime menos rigoroso ou até ser colocados em liberdade.
Na próxima semana, um mutirão da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça analisará a situação dos presidiários. “Com o mutirão vamos ver quem deveria estar solto, quem já deveria estar em livramento condicional, quem deveria estar em regime aberto”, afirmou a corregedora-geral de Justiça, Nelma Sarney.
Os detentos colocados em liberdade deverão usar tornozeleiras eletrônicas.
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A força-tarefa é a primeira providência prevista nas 11 medidas anunciadas pelo governo federal para apoiar o Maranhão, que vive uma crise no sistema penitenciário após a morte de 62 presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
O MP (Ministério Público) do Maranhão deu prazo de 10 dias para que os diretores penitenciários apresentem explicações sobre casos de estupros dentro do presídio de Pedrinhas. Mulheres, irmãs e filhas de presos denunciam que são obrigadas a fazer sexo com chefes de facções criminosas para que o familiar não seja assassinado.