Aeronautas aceitam proposta das companhias e cancelam greve

O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) decidiu, nesta quinta-feira, aceitar a proposta das companhias aéreas e desistir da paralisação prevista para esta sexta-feira. Segundo a categoria, a decisão foi tomada em uma assembleia realizada em cinco bases do sindicato – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Os tripulantes aceitaram reajuste salarial de 5,6% e itens sociais para melhores condições de trabalho. Entre eles estão o piso salarial para copiloto e comandantes; previsão de vale alimentação para quem recebe salário líquido até R$ 3.248,01; melhores condições de escala para as tripulantes num prazo de seis meses após o retorno da Licença Maternidade; e passe livre (permite que os aeronautas da aviação regular utilizem voos domésticos das empresas congêneres).

Segundo o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti, “decidimos cancelar a paralisação, mas vamos continuar nossa busca por melhores condições de trabalho e para o setor. Buscaremos junto ao governo um trabalho conjunto para implementação de melhorias sustentáveis para o sistema de aviação nacional”.

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Veja, abaixo, a íntegra da nota do sindicato:

“Os aeronautas, categoria composta por pilotos, copilotos e comissários de voo, decidiram aceitar as propostas das companhias aéreas, encerraram o estado de greve e cancelaram a paralisação do setor, que estava prevista para iniciar nesta sexta-feira (20/12). A decisão foi tomada em Assembleia realizada hoje, 19, em cinco bases do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Depois de várias negociações entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), os tripulantes aceitaram reajuste salarial de 5,6% e diversos itens sociais para melhores condições de trabalho, como estabelecimento de piso salarial para copiloto e comandante; previsão de vale alimentação para quem recebe salário líquido até R$ 3.248,01; melhores condições de escala para as tripulantes num prazo de seis meses após o retorno da Licença Maternidade; passe livre (permite que os aeronautas da aviação regular utilizem voos domésticos das empresas congêneres).

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Marcelo Ceriotti, “em respeito aos usuários do transporte aéreo e pela fragilidade do sistema da aviação brasileira, decidimos cancelar a paralisação, mas vamos continuar nossa busca por melhores condições de trabalho e para o setor. Buscaremos junto ao governo um trabalho conjunto para implementação de melhorias sustentáveis para o sistema de aviação nacional”.