A língua não deverá ser uma barreira ao trabalho dos médicos cubanos no Brasil. A opinião sobre a chegada de quatro mil profissionais vem justamente do médico cubano já radicado no país, Juan Carlos Raxach.
Segundo ele, além do treinamento, eles certamente vão procurar ajuda para dominar a língua portuguesa. “Se formará e entenderá muito rápido a língua ou se encontrará alguém que contribua neste diálogo entre paciente e o profissional de saúde”, disse à Rádio Bandeirantes.
Outro médico cubano, Josué Jesus Mattos, que também é prefeito de Mucajaí, em Roraima, concorda com o repasse de parte da remuneração dos profissionais ao governo de Cuba.
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Ele conta que passou pela mesma situação quando chegou ao Brasil por meio de um convênio do país caribenho com o Estado, já há alguns anos. “Eu custeava minha estadia com 50% do que eu ganhava. Os outros 50% eu mandava para meu país”, explica.
Esses foram os dois principais pontos criticados pelo Conselho Federal de Medicina depois do anúncio da chegada dos médicos cubanos. Em nota, o órgão classificou o acordo como «eleitoreiro, irresponsável e desrespeitoso».
Os médicos Josué Jesus Mattos e Juan Carlos Raxach conversaram com o jornalista Agostinho Teixeira no programa Manhã Bandeirantes.