Nesta segunda-feira, uma imagem do cão Sully, que pertencia ao ex-presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush, viralizou na internet e em sites de notícias. Na fotografia, o labrador aparece deitado em frente ao caixão onde estava o corpo de Bush, que morreu no sábado aos 94 anos.
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Sully é um «cão de serviço», tem dois anos e foi doado ao ex-presidente neste ano. Como Bush usava uma cadeira de rodas, o cachorro o ajudava a fazer algumas tarefas, como abrir portas e buscar o telefone quando ele tocava.
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Mas Sully, que tem até um perfil em uma rede social, não é o único cachorro famoso por acompanhar autoridades ou ex-políticos.
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No mês passado, por exemplo, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou um cão no Estado americano de Delaware. Biden ocupou o cargo de vice-presidente durante a gestão de Barack Obama, entre 2009 e 2017.
Segundo a Associação Humanitária de Delaware, o político ficará com o pastor alemão de forma permanente. Não é a primeira ação parecida do ex-vice-presidente. Em 2008, ele adotou um filhote chamado Champ depois de prometer à esposa que faria isso caso ele e Obama ganhassem a eleição presidencial.
Líderes e seus cães
O próprio Obama também é um amante de cachorros. Ele tem dois, Bo e Sunny, da raça cão de água português. Em 2016, a polícia prendeu um homem sob suspeita de planejar sequestrar um dos animais.
No Brasil, Michel Temer (MDB) tem dois cachorros, Picoly e Thor. O primeiro é da raça jack russel e, no ano passado, foi salvo pela primeira-dama, Marcela Temer, quando entrou em um lago no Palácio da Alvorada, em Brasília, para correr atrás de patos.
Na Coreia do Sul, o presidente Moon Jae-in também adotou um cão, Tory, em um abrigo de animais. Aos quatro anos, Tory virou o primeiro cachorro presidencial da Coreia vindo de um abrigo – ele se juntou a outros dois pets do presidente: um cachorro chamado Maru e um gato chamado Jing-jing, que foi adotado pela filha de Moon.
O presidente recebeu elogios por adotar um cão de abrigo. Sua antecessora, Park Geun-hye, foi duramente criticada por abandonar nove cães no palácio presidencial depois de sofrer um processo de impeachment.
Já o presidente da França, Emmanuel Macron, tem um labrador, o Nemo. No ano passado, ele ficou famoso ao ser flagrado fazendo xixi em uma lareira durante uma reunião de seu do dono no palácio presidencial.
Nemo não foi o único cachorro presidencial francê a aprontar. Os cães do ex-presidente Nicolas Sarkozy danificaram móveis valiosos do palácio, enquanto o maltês de Jacques Chirac, Sumo, ficou infeliz por ter de deixar os amplos jardins da residência oficial e começou a atacar o dono.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, é outro amante dos cães. Ele já recebeu cachorros de presente do Japão e do Turcomenistão.
Em 2016, no entanto, ele se recusou a receber outra fêmea da raça Akita para acompanhar a primeira. Em 2007, durante uma reunião com a chanceler alemã Angela Merkel, seu labrador Connie entrou na sala. Merkel tem um profundo medo de cães – Putin negou que tenha deixado o cachorro entrar de propósito.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, tinha um «Primeiro Gato», Paddles, que morreu em novembro.
Já Tsai Ing-wen, líder de Taiwan, é conhecida por adorar felinos. Ela adotou dois gatos, Think Think e Ah Tsai.