Após concluir um processo administrativo penal, o Arcebispado de Concepción, no Chile, tomou a decisão de expulsar o padre Roberto Valderrama por abusos sexuais cometidos durante rituais de cura e exorcismo.
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Num comunicado oficial emitido pela Igreja Católica, foi informado que "foi decretada a pena de expulsão do estado clerical, por delitos reservados à competência do Dicastério para a Doutrina da Fé".
"Essa resolução foi comunicada às vítimas", acrescentaram.
No mesmo comunicado foi anunciado que o acusado tem um prazo de 10 dias para recorrer da decisão. "Mantemos nosso compromisso com a verdade, justiça e reparação", encerra a carta.
A sua prima foi a primeira a denunciar
Os crimes remontam a 2022, quando a Igreja Católica determinou que o padre era culpado de abuso sexual, especificamente cometido contra sua prima, no contexto de um ritual de cura e exorcismo na Paróquia do Sagrário em Concepción, conforme relatado pela Radio Bio Bío.
A família de Valderrama emitiu um comunicado destacando que "a primeira denunciante neste caso foi sua prima, que sofreu agressões sexuais dentro da Paróquia do Sagrário em Concepción, enquanto participava de um dos ritos de exorcismo conduzidos pelo referido padre. SV fez sua denúncia à Igreja Católica e através das redes sociais, o que motivou mais mulheres a denunciar os abusos sofridos".
O processo penal que começou naquela época, e pelo qual ele foi suspenso de suas funções, terminou esta semana com a expulsão de Valderrama.
