Abram alas para os primeiros carnavais dos pequenos foliões. Eles caem na festa junto com os pais e não deixam nada a desejar, mesmo quando comparados com os mais velhos. E tem mais: apostam em fantasias muito criativas. Por esse motivo, a professora Carol Santos, 29 anos, ganhou mais uma companheira de Carnaval desde o nascimento de sua filha, Dandara, que completa um aninho na terça-feira, dia 28, em plena folia.
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“Eu e o Victor [pai do bebê] tocávamos em baterias de blocos antes de ela nascer. Hoje, a nossa preocupação maior é a inserção dela na cultura por meio do Carnaval. Curtimos do mesmo jeito”, explica Carol, que mora no Engenho Novo, na zona norte, e levou a família vestida de personagens do desenho animado “Flinstones” ao Gigantes da Lira, em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro (o primeiro de uma lista deste Carnaval).
Tem sido comum famílias optando por se fantasiar de um mesmo tema na hora da curtição. Enzo Ribeiro é um pouquinho mais velho, tem 8 anos, mas também mergulha de cabeça na festança. “Ele é do tipo que quer saber antes qual vai ser a fantasia. Não tem vergonha e passeia por todos os cantos assim”, conta Alice Oliveira, 40 anos, mãe do menino. Os dois, que moram na Pechincha, na zona oeste, foram juntos ao bloco de Laranjeiras, destinado ao público infantil.
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Assim como Enzo, que aproveitou a farra com roupa de Super-Homem, a servidora pública do Judiciário Gisele Nascimento, 37 anos, também investiu em um figurino de herói para Vicente, seu filho, de um ano. “É engraçado isso, porque nós também gostamos dos super-heróis do cinema. Como ainda não tem idade para escolher, fazemos isso por ele”, confessa Gisele, que se vestiu de Mulher Maravilha.
Atenção redobrada com o sol
Para familiarizar os pequenos com a movimentação, as mães são unânimes: é preciso chegar com o máximo de antecedência. “É importante que tenha algum comércio perto para que mães possam trocar as fraldas”, lembra Gisele.
Evitar muito tempo embaixo do sol é outro conselho recorrente. “Tem que ter muito bom senso, porque a criança pode se cansar do bloco quando for o melhor momento. Temos que aproveitar juntos”, alerta Carol.
Bruna Prado/Metro Rio