A expectativa de vida das mulheres, no Brasil, é de 73 anos, enquanto nos homens, a média fica em torno dos 68, apontam pesquisas realizadas por diversos institutos. A explicação para essa diferença não é genética, nem complicada de entender. Na verdade, é simples: elas têm o hábito de cuidar da própria saúde desde cedo, enquanto os homens deixam para ir ao médico somente quando já estão doentes. Em geral, bem doentes, já que deixam para a última hora a procura por saúde.
Segundo o presidente da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), dr. João Bastos Freire Neto, o ideal é que o homem siga o exemplo da companheira e pare de deixar a saúde em último plano. “Às vezes o cara está acima do peso, tem glicose alta e pressão no limite, tem acesso à informação do que deve fazer e mesmo assim não muda os hábitos.”
Ele acredita que o grande desafio é fazer com que os homens parem de pensar que ter uma boa saúde depende unicamente da realização de exames periódicos. “Dos 30 aos 60 o homem deixa a saúde em último lugar em troca do trabalho e do lazer. É importante que ele construa um patrimônio além do financeiro, como vemos nos idosos que chegam aos 80 com plena saúde”. observa o especialista.
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Uma vez idoso, é claro que é importante criar uma rotina de exames de check-up (como os de glicemia, colesterol, função do rim e do fígado), além de praticar algum tipo de atividade física e consultar um geriatra periodicamente para que haja um acompanhamento próximo. “O olhar do geriatra não é para a doença, mas para a pessoa. Tem toda uma análise de como o paciente vive. Nossa preocupação é que o idoso tenha independência, autonomia e qualidade de vida”, finaliza Freire Neto.