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Onde está o prometido legado olímpico do Rio de Janeiro?

Conhecido como o “Coração dos Jogos da Rio 2016”, o Parque Olímpico da Barra da Tijuca ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrado e foi palco de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas durante o evento.

Após a Rio 2016, a promessa era transformar o local em um complexo esportivo para atletas de alto rendimento e com escolas para estudantes da rede municipal de ensino. Mas a situação atual é bem distinta. Menos de seis meses depois da realização dos Jogos Olímpicos, as instalações esportivas ainda estão sem uso.

A prefeitura pretendia estabelecer uma parceria público-privada para cuidar da administração e manutenção da área, mas apenas uma empresa se interessou e a licitação foi cancelada posteriormente.

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A responsabilidade de administração do parque foi passada para o Governo Federal. O Ministério dos Esportes informou que um comitê foi designado para avaliar a situação e fazer um levantamento dos custos para manutenção do espaço.

No sábado, durante a inauguração da a Via Olímpica (uma área de lazer no Parque Olímpico), o prefeito Marcelo Crivella afirmou que o ministério deve assumir os espaços a partir de março.

Deodoro
Outra área que também deveria ser utilizada como um legado é o Complexo Esportivo de Deodoro. O local sediou 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas. Anunciado como o área de lazer para a região, o Parque Radical está fechado desde dezembro. Como o contrato do município com a empresa responsável pela gestão  do local terminou, moradores não conseguem mais aproveitar a gigantesca piscina do local para aplacar o calor do verão carioca. A prefeitura informou que está trabalhando para reabrir o espaço, mas não estipulou uma data para fazê-lo.

Em entrevista à Band, Istvan kasznar, especialista em economia do esporte, recomenda a criação de ação administrativa esportiva para permitir a ocupação dessas áreas esportivas. “Criar uma ação administrativa esportiva com agenda programada que assegure a ocupação por escolas e universidades que queiram promover atividades”, ressalta o economista.

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