Na saúde, a tecnologia começou a ser usada para resgatar uma antiga tradição: a do atendimento médico em casa. Basta chamar por um dos vários aplicativos ou pela internet. Por razões óbvias, o serviço ganhou o apelido de “Uber” da saúde. Empresas que investem na novidade garantem que todos ganham. Para pacientes representa mais comodidade e, no caso de médicos, mais trabalho.
O novo serviço está ainda sendo regulamentado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), diz Emmanuel Fortes, 3º vice-presidente do conselho. Embora afirme que existam aspectos éticos que necessitam de controle, ele não vê problemas no uso. “Não é um aplicativo para atendimento virtual. Trata-se apenas de um meio digital que relaciona médicos e pacientes para atendimentos presenciais.”
Um dos aplicativos mais antigos do mercado é o Docway, com mais de 2 mil médicos credenciados. Há um ano atende em grandes cidades como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O CEO da start-
up, Fábio Tiepolo, garante que, apesar de ser uma empresa de tecnologia, o serviço segue todas as normas de ética e conduta aplicadas pelo Conselho de Medicina.
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“Os profissionais têm todos os seus registros checados nos órgãos competentes. Além disso, contamos com um sistema de avaliação no final de cada atendimento, isso baliza a qualidade do nosso serviço”, argumenta Tiepolo. Essa avaliação, entretanto, não é disponibilizada ao público, segundo ele, por uma norma do próprio CFM.
“Nós trabalhamos essa informação internamente, direcionando o médico para diretrizes de um bom atendimento ou até mesmo para medidas mais radicais, como a exclusão da plataforma”, diz Tiepolo.
“Todo médico especialista que tenha feito residência para tal pode fazer atendimento domiciliar, esta é a única imposição legal”, afirma Daniel Lindemberg, CEO da plataforma Dr. Vem!, que tem 170 médicos disponíveis para atendimento domiciliar.
“A ideia é viabilizar e trazer mais agilidade às consultas que tantas vezes não ocorrem por causa da correria do dia a dia”, diz Vander Corteze, médico e idealizador do aplicativo Beep Saúde, que conta com 750 médicos em sua rede. “Muitas pessoas chegam em casa após o trabalho e lembram que precisam ir ao médico, mas pela hora já não conseguem mais marcar ou realizar a consulta.”