Uma armadilha feita com material reciclável pode reduzir a incidência de Aedes aegypti em sua vizinhança. Precisa só de uma garrafa PET, microtule, grãos de arroz ou alpiste triturados e água.
O projeto foi desenvolvido por alunos de escolas estaduais e foi uma das estrelas da mostra do Ceap (Centro Educacional Assistencial Profissionalizante), uma ONG que atua em Pedreira (zona sul). O estudante João Victor da Silva, 13 anos, disse que ele e seus colegas quiseram aliar o conhecimento obtido em sala de aula com algo que estivesse acontecendo –no caso, uma forma de evitar a propagação do mosquito vetor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya.
Silva disse que, para montar a armadilha, a garrafa PET é cortada ao meio. Na parte maior, coloca-se água e um nutriente –que podem ser grãos de arroz ou alpiste triturados–, os quais vão atrair a fêmea do Aedes, que vai considerar o local apropriado para colocar seus ovos.
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A outra parte deve ser encaixada com o bocal para baixo e as duas unidas por uma fita adesiva forte, como a isolante. Depois que a fêmea deposita os ovos, uma rede feita com microtule é fixada sobre a garrafa, também com fita adesiva, impedindo as larvas de fugir.
Luva sensora
Passeando pela feira, outro projeto chama a atenção. Estudantes montaram uma “luva superssônica”, capaz de alertar a deficientes visuais que estão se aproximando de obstáculos.
Um dos autores, o estudante Fernando Duarte, 17 anos, explica que a luva tem um sensor ultrassônico que detecta os objetos próximos. “A luva solta uma onda sonora e, quando volta, ela faz o cálculo da distância. Quando ela detecta um objeto, emite um som, que vai ficando mais agudo à medida que a pessoa se aproxima do objeto.”
Uma das utilidades da luva explicada pelos autores é evitar que a pessoa tenha queimadura ao tocar em uma panela quente.
Realizada anualmente, a feria de ciências do Ceap deste ano aconteceu entre sábado (22) e domingo (23) e teve 70 trabalhos desenvolvidos pelos alunos que frequentam cursos técnicos da entidade.