A polícia da Alemanha foi acionada para uma ocorrência no maior shopping center da cidade de Munique, o OEZ (Olympia-Einkaufszentrum). Testemunhas relataram tiros e muita correria. Segundo a imprensa alemã, entre dez e 15 pessoas morreram no ataque. A polícia, entretanto, confirmou a morte de nove pessoas.
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Por conta do incidente, o centro comercial foi esvaziado e diversos vídeos com pessoas correndo para fora do local estão sendo publicados nas redes sociais. Segundo a CNN, um grande número de policiais está atendendo o chamado no local.
Ainda não há detalhes oficiais sobre as circunstâncias dos disparos e nem sobre o responsável. Algumas pessoas que estavam no centro comercial relataram que um homem teria entrado no local e atirado aleatoriamente. A polícia, entretanto, busca três suspeitos na região.
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«Estamos dizendo ao povo de Munique que existem atiradores em fuga que são perigosos», afirmou um porta-voz da polícia a repórteres.
Veja imagens do local:
A polícia pede para que as pessoas não se aproximem da região e evitem lugares públicos em Munique. A área está completamente isolada e o transporte público fot paralisado. «A situação ainda é incerta», segundo a corporação.
O alemão Timo Simon relatou para a Bandnews FM o que vê da sacada do prédio em que está, próximo ao local do tiroteio. «O que consigo ver são muitas viaturas e helicópteros sobrevoando a região do Olympic Park em Munique», disse. «Estamos com medo de sair e a orientação é que as pessoas não saiam de casa».
O shopping Olympia tem 135 lojas e uma estação de metrô integrada.
Outro caso
Segundo informações preliminares, um novo tiroteio teria acontecido em uma praça a cinco quilômetros do shopping. Um video feito por uma testemunha mostra um homem disparando em frente a uma lanchonete.
Autoridades alemãs afirmaram que disparos foram feitos por um segundo atirador.
A Alemanha está em estado de alerta desde que um jovem de 17 anos invadiu um trem em Wurzburg e atacou com um machado os passageiros na última segunda-feira. No episódio, quatro pessoas ficaram feridas e o rapaz – que teria jurado lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) – foi morto pelos policiais.