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Partido fundado por hackers e anarquistas é favorito na Islândia

Birgitta Jónsdóttir, líder do Partido Pirata | Gwladys Fouche/Reuters
Birgitta Jónsdóttir, líder do Partido Pirata | Gwladys Fouche/Reuters

O Partido Pirata, que se define como «antissistema», pode supreender cenário político de 2016 e vencer as eleições da Islândia, marcadas para o este sábado (29).

Segundo pesquisa realizada pela Universidade da Islândia, o Partido Pirata lidera a disputa com 22,6% das intenções de voto. Já outras sondagens mostram que o partido radical está em segundo lugar com 21% contra 22,5% do Partido Independência.

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Fundado há apenas quatro anos por ativistas digitais, anarquistas e hackers, o partido diz não ser nem de esquerda e nem de direita.

Popular entre os jovens, as principais propostas dos radicais são democracia direta, transparência de governo, privacidade on-line e descriminalização das drogas.

A sigla ganhou forças depois que o caso «Panama Papers» trazer à tona os escândalos de offshore, que revelou o nome de diveros políticos envolvidos com empresas em «paraísos fiscais».

Em abril, o primeiro-ministro Sigmundur Daviò Gunnlaugsson, do Partido Independência, renunciou ao cargo depois que documento vazados revelaram que ele e sua esposa estavam envolvidos em casos milionários do «Panamá Papers».

A população islandesa foi às ruas e as eleições que aconteceriam apenas em 2017 foram antecipadas.

Em 2013, um ano após sua criação, o partido fez história ao conseguir eleger três deputados.

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