Dois agressores mataram um padre com uma faca e feriram gravemente outro refém em uma igreja no norte da França nesta terça-feira antes de serem mortos a tiros pela polícia, em um ataque que o presidente francês, François Hollande, disse ter sido cometido por terroristas que juraram lealdade ao Estado Islâmico.
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Ainda não havia detalhes imediatos sobre a identidade ou motivos dos dois agressores, mas a investigação foi entregue à unidade antitterrorista do gabinete da promotoria de Paris.
Uma fonte policial disse que, aparentemente, o padre teve sua garganta cortada. O Vaticano condenou o ato e disse que foi um “assassinato bárbaro”.
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“Em certo ponto, os dois agressores saíram da igreja e foi aí que foram mortos pela força de elite BRI”, disse o porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, à rádio France Info, referindo-se ao grupo de forças especiais da polícia francesa.
O primeiro-ministro Manuel Valls classificou o ataque como “bárbaro” e disse que foi um golpe contra todos os católicos e toda a França. “Nós ainda estamos juntos”, disse Valls no Twitter.
Em visita ao local do ataque, em Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, Hollande disse que a França precisa enfrentar o Estado Islâmico de todas as formas.
«O Estado Islâmico declarou guerra contra nós, precisamos lutar esta guerra de todas as maneiras, enquanto respeitamos o estado de direito, que nos torna uma democracia», disse a repórteres no local da ação.
O episódio é o mais recente em uma série de ataques mortais na Europa.
Na França, esse ataque na região da Normandia acontece 12 dias após o tunisiano de 31 anos Mohamed Lahouaiej Bouhlel ter atropelado com um caminhão pessoas que comemoravam um feriado na cidade de Nice, na Riviera Francesa, matando 84 pessoas. O Estado Islâmico reivindicou o ataque.
Os homens, armados com facas, iniciaram o ataque ao tomarem cinco pessoas como reféns dentro de uma igreja na cidade de Saint-Étienne-du-Rouvray, ao sul de Rouen, na Normandia.
O porta-voz do Ministério do Interior confirmou que um dos reféns havia sido morto e outro estava em estado crítico.