Confrontos na cidade síria ocupada de Aleppo mataram 338 pessoas nas últimas semanas, incluindo 106 crianças, e deixaram 846 feridos, sendo 251 crianças, disse nesta sexta-feira uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS).
«Estamos pedindo quatro coisas: parem com as mortes, parem ataques contra instituições de saúde, deixem os doentes e feridos saírem e deixem a ajuda entrar», disse o chefe de riscos de emergência e resposta humanitária da OMS, Rick Brennan, durante entrevista coletiva da ONU em Genebra. «A situação é realmente incomensurável», acrescentou.
Forças da Rússia e Síria iniciaram uma campanha para retomar um setor de Aleppo tomado por rebeldes neste mês, abandonando um cessar-fogo uma semana após o acordo que o criou.
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Brenna disse não ter detalhes sobre os tipos de ferimentos, mas disse ser óbvio o que esperar.
«Haverá ferimentos de estilhaços, haverá ferimentos de explosões, haverá queimaduras, ferimentos de penetração na cabeça, peito e abdômen. Haverá membros perdidos, haverá fraturas. Os tipos de ferimentos são previsíveis.
Nenhum hospital tinha condições de receber centenas de pacientes de uma vez só, disse ele.
Brennan disse que a OMS possui suprimentos prontos há semanas para atender 140 mil pessoas, mas que a situação de segurança não permitiu a entrada de equipamentos médicos essenciais na cidade.