O exército iraquiano entrou nesta segunda-feira na parte urbana de Falluja, localizada a cerca de 60 km da capital Bagdá, com apoio aéreo dos Estados Unidos. A cidade é dominada pelo EI (Estado Islâmico) há cerca de dois anos.
Tropas contra os terroristas cercavam o local há uma semana. A ONU (Organização das Nações Unidas) teme que as quase 50 mil pessoas que permanecem em Falluja, sem acesso a alimentos e água potável, possam ser utilizadas como escudos humanos durante confrontos nos próximos dias.
Apenas 3 mil moradores conseguiram fugir desde o início da ofensiva. Eles foram abrigados em campos para refugiados em áreas periféricas, mas que também possuem recursos escassos.
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Em resposta ao avanço, Bagdá registrou ataques em três bairros com o uso de carro-bomba e suicidas com explosivos. Ao menos 24 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas, disseram fontes policiais e médicas. O EI reivindica a autoria dos ataques.
Os terroristas islâmicos controlam três grandes cidades na região: Falluja e Mossul, no Iraque, e Raqqa, na Síria, proclamada capital do califado.
Órgãos internacionais acreditam que Falluja abrigue cerca de 1 mil combatentes jihadistas, mas não se sabe qual a estrutura disponível para impedir o avanço das tropas de coalizão.
Em 2004, a cidade foi símbolo da insurgência sunita que combateu a ocupação norte-americana após a queda do presidente Saddam Hussein em 2003.