A explosão de um caminhão-bomba na quarta (27) na cidade síria de Qamishli deixou ao menos 44 mortos e 170 feridos. O Observatório Sírio para Direitos Humanos disse que a explosão foi a pior na cidade nos últimos anos.
Segundo o grupo, ela ocorreu em uma área próxima ao quartel-general das forças de segurança curdas. O estrondo foi tão forte que destruiu janelas de lojas na cidade turca de Nusaybin, na fronteira com a região de Qamishli. Duas pessoas ficaram levemente feridas em Nusaybin, disse uma testemunha.
O Estado Islâmico reivindicou o ataque, dizendo que “um suicida atingiu com um caminhão-bomba a sede das forças curdas em Qamishli”. O município é uma das principais fortalezas das tropas curdo-sírias, que estão na linha de frente da guerra contra o EI na região que engloba Aleppo e Raqqa, esta última considerada a “capital” do grupo no país árabe.
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Nos últimos dias, as forças curdas, apoiadas pela coalizão internacional liderada pelos EUA, têm conseguido reconquistar territórios do EI no norte da Síria, principalmente nos arredores de Manbij, que passa por uma severa crise humanitária.
Ataque americano
A coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico vai buscar chances para atacar o grupo extremista na Síria pelo sul, potencialmente expandindo os esforços norte-americanos nessa parte do país, disse o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter.
“Isso, é claro, terá os benefícios adicionais de ajudar a segurança de nossos parceiros jordanianos e dividir ainda mais o teatro de operações sírio do teatro de operações iraquiano”, informou o secretário.