Britânicos dizem sim ou não à União Europeia em referendo

O que está em jogo no referendo desta quinta-feira é a permanência ou não do Reino Unido como país-membro da UE (União Europeia). As nações britânicas são a Inglaterra, a Irlanda do Norte, a Escócia e o País de Gales. Os que defendem a saída afirmam que, com ela, o Reino Unido ficaria livre para firmar relações comerciais com outros países, por exemplo, a China. Eles dizem que a atual taxação sobre as exportações para países de fora da UE é extremamente alta. Outro ponto é que os britânicos não teriam mais de enviar o equivalente a € 504 milhões semanais para contribuir com o orçamento europeu.

Os defensores da saída alegam ainda que o Reino Unido poderá, caso saia da UE, alterar as políticas de migração e criar seu próprio regulamento para a entrada de refugiados. Esse último ponto é bastante polêmico e tem muito peso na votação, em um momento de grave crise migratória e em que os países europeus não conseguem chegar a um acordo.

Já os argumentos dos que desejam permanecer no bloco são de que o Reino Unido, na UE, fica livre de pagar tarifas de exportação, o que reduz a burocracia e permite com que 45% das exportações britânicas sejam para dentro da UE. Outro ponto é que a participação na UE permite a livre circulação de trabalhadores, de dinheiro e de produtos.

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Para os que querem ficar na UE, deixar o bloco não significa que a imigração cairá, pois países de fora têm maiores índices de imigrantes, incluindo pessoas vindas da própria UE. 

As tropas de choque do ‘fica’ e do ‘sai’ 

As duas campanhas discutiram sobre temas-chave, como comércio, imigração e o orçamento da União Europeia. O referendo de está sendo considerado como a maior decisão que os britânicos enfrentam em décadas. O ponto básico em questão é o seguinte: o Reino Unido continua a ser um membro da União Europeia ou deve deixar de fazer parte do bloco de 28 países?