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Atirador Ali Sonboly tinha problemas psiquiátricos e era vítima de bullying

Um assassino solitário, que frequentava sessões de terapia por distúrbios psiquiátricos e vítima de bullying. Esse é o perfil de Ali Sonboly, 18 anos, um jovem alemão com origem iraniana que realizou o massacre em uma loja do McDonald’s no maior shopping center da cidade de Munique.

Aparentemente, o rapaz não tinha nenhuma ligação com grupos terroristas como o Estado Islâmico (EI, ex-Isis), mas tinha uma verdadeira obsessão contra os jovens que zombavam dele na época de colégio. Além disso, é visível sua admiração por tragédias como a ocorrida em uma escola de Winnenden, próximo a Estocolmo, que deixou 15 mortos em 2009, e por assassinos como o neonazista Andres Breivik, que matou 77 pessoas em 2011 nas cidades de Oslo e Utoya, na Noruega.

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Sonboly vivia com os pais na periferia de Munique, em Maxvorstadt. Segundo relatos, passava muito tempo em frente ao computador, usando games focados em tiroteios. Além disso, lia muitos livros ligados aos massacres ocorridos tanto nos Estados Unidos como na Europa.

Um rapaz que estudava com Sonboly, que pediu anonimato, afirmou que o jovem «sempre» prometia que «ia matar» aqueles que o atormentavam. «Conheço ele, se chama Ali Sonboly. Estava na minha sala. Sempre intimidávamos ele na escola e ele sempre dizia que ia nos matar», falou o rapaz à mídia alemã.

Um vizinho da família afirmou que o autor da tragédia «era um menino muito tranquilo, nunca o vi irritado». O homem, que também não se identificou, afirmou que a família dele «nunca criou problemas» no bairro. Sonboly tem um irmão e é filho de uma dona de casa e de um taxista.

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