Os serviços secretos afegãos confirmaram neste domingo (22) que o mulá Akhtar Mansur, chefe dos talibãs afegãos, foi morto em um ataque aéreo com drones das forças norte-americanas no Paquistão.
«O mulá Akthar Mansur foi vigiado durante um determinado tempo […] até se tornar um alvo juntamente com outros guerreiros em um veículo […] e ser morto no Paquistão», afirmou em um comunicado a National Directorate of Security.
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Esta é a primeira confirmação oficial da morte do mulá Mansur, que chefiava os talibãs afegãos desde o verão passado depois do anúncio da morte do mulá Omar, fundador do movimento islâmico.
Hoje, o secretário de Estado norte-americano John Kerry afirmou na Birmânia que o mulá Akhtar Mansur foi alvo de um ataque aéreo norte-americano porque representava uma «ameaça» para as forças norte-americanas e afegãs e para os civis afegãos.
Washington tinha anunciado no sábado que os Estados Unidos tinham «provavelmente» matado em um ataque aéreo no Paquistão o líder dos talibãs afegãos.
O ataque foi feito com vários drones (aviões não tripulados) das forças especiais norte-americanas em uma zona remota na fronteira do Afeganistão com o Paquistão, a sudoeste da cidade de Ahmad Wal.
Desde o final da missão de combate da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão, as forças norte-americanas têm teoricamente um papel de aconselhamento e de assistência às forças afegãs.
O mulá Akhtar Mansur tinha assumido oficialmente a liderança dos talibãs afegãos em julho de 2015, tendo sucedido ao mulá Omar.
Em dezembro de 2015, fontes afegãs e paquistanesas tinham indicado que o mulá Mansur tinha ficado gravemente ferido ou mesmo morrido em uma troca de tiros durante uma reunião de responsáveis talibãs no Paquistão. Posteriormente, a morte de Mansur foi desmentida.