colunista  jose-luiz-datena

Neste feriado de Páscoa recebi um telefonema diferente, porque recebo muitos. Minha querida amiga Silvana disse que o Jô queria falar comigo. Quem, o Jô Soares de verdade, um dos meus maiores ídolos e referência? Ele mesmo.

A Marluce que trabalha com ele atendeu. Claro que liguei de volta: o maior humorista deste país, de longe o melhor apresentador de talk-show do Brasil atendeu… Disse ele que a entrevista que fiz com o presidente Michel Temer foi para ele uma entrevista perfeita, uma aula de jornalismo.

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Confesso que de folga com a patroa no litoral norte de São Paulo, na linda bela ilha Ilhabela, chorei disfarçado, com minhas lágrimas misturadas ao quebrar das águas do Atlântico numa bela manhã de verão. Não acreditava se era o vento sussurrando atrás do contraforte da montanha da nossa fantástica Serra de Mar ou a voz de um gênio tocando os ouvidos de um simples velho jornalista com quase 50 anos de profissão.

Deus é doido comigo, me dá mais do que podia esperar. Sou grato por isso. Receber um telefonema de um mestre como o Jô é mais do que poderia sonhar, é mais do que qualquer prêmio.

Liguei para meus filhos para expressar minha alegria. Minha querida esposa de 40 anos de batalha chorou e sorriu comigo. O Jô Soares não tem a mínima ideia do que significou essa ligação. Estou feliz. Por mim. Pela Rádio Bandeirantes. Pelo meu irmão Agostinho Teixeira. Pela Thays Freitas, pelo meu diretor Mario Bassei. Pelo jornalismo RB levado pelo José Paulo de Andrade.

Estou feliz em saber que nossa rádio é capaz de fazer um presidente da República ligar para nossa produção, um garoto de 20 anos, o Felipe Garraffa, e pedir para dar entrevista. Que aliás foi dura e honesta. Sem restrição. É assim que uma democracia deve ser.

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