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Unicamp cria sensor para detectar leishmaniose e doença de Chagas

Screen Shot 2016-10-19 at 10.11.42 AMUma nova tecnologia promete ajudar no combate a leishmaniose visceral. Biossensores que conseguem diagnosticar a doença foram desenvolvidos na Unicamp, durante tese de doutorado de autoria de Dênio Emanuel Pires Souto, no IQ (Instituto de Química), em Campinas.

Os biossensores detectam anticorpos específicos da doença, que permitem análises mais rápidas e seletivas em comparação às análises realizadas em rotinas clínicas. Além disso, a tecnologia pode ser utilizada também na detecção de doenças como a de Chagas.

“O objetivo é se voltar para doenças negligenciadas, as quais não recebem a atenção devida dos órgãos públicos e acometem principalmente a população mais carente”, explica Souto.

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Segundo ele, os biossensores são bastante eficazes nos exames. “A vantagem é que eles são bem sensíveis na detecção. Há uma maior sensibilidade do que os métodos convencionais”, completa o pesquisador.

O próximo passo é facilitar o acesso à tecnologia, tornando-a portátil. Segundo Souto, ainda não há nada em andamento para tornar a tecnologia um produto de mercado. “Ainda é uma tese de doutorado, ainda é algo fechado. Não temos por enquanto nada nesse caminho”, explica.

Os principais focos da leishmaniose visceral – praticamente 90% do total de ocorrências – estão localizados na Índia, Brasil, Bangladesh, Nepal e Sudão, respectivamente.. Mesmo assim, o aumento no número de casos tem sido constatado nos demais países.

Entre os sintomas da doença estão febre alta, dor de cabeça, anemia, além de inchaços do fígado e do baço.

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