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Trânsito de São Paulo está mais seguro, exceto para os pedestres

Transito-na-23-da-marco-em-Sao-Paulo201405200001O trânsito de São Paulo está mais seguro na comparação entre o primeiro bimestre deste ano e o do ano passado, quando houve redução de 15% no número de mortes. Mas não são todos que podem comemorar. Para os pedestres, as ruas e avenidas estão mais violentas. No mesmo período, o total de atropelamentos cresceu 19%.

As estatísticas são do Infosiga, banco de dados do governo do Estado que reúne informações dos acidentes e o perfil das vítimas.

Em números absolutos, o total de mortos no trânsito da capital passou de 158, de janeiro a fevereiro de 2016, para 134 neste ano. Já os óbitos por atropelamentos subiram de 52 para 62 casos.

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Segundo o mapa do Infosiga, nenhum dos atropelamentos deste ano foi registrado nas marginais Pinheiros e Tietê, que tiveram as velocidades máximas reajustadas para até 90 km/h pela gestão João Doria (PSDB). As vias contabilizaram um óbito, de motociclista. Não há dados sobre a localização das mortes em 2016.

Questionada sobre as políticas de prevenção, sobretudo para pedestres, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que o Infosiga é “mais uma contribuição para a análise dos acidentes ocorridos na cidade de São Paulo”, mas que não comentaria o estudo.

A redução de 15% no total de mortes no trânsito na capital foi, proporcionalmente, mais acentuada do que no restante do Estado, com queda foi de 3,7% – de 855 casos, em 2016, para 823, em 2017.

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