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Secretário defende vacina da gripe a toda população do ABC Paulista

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Depois de 48 mortes confirmadas em decorrência da gripe A H1N1 e outros 289 registros de pacientes infectados, o ABC conseguiu zerar novas notificações nas últimas sete semanas. Os dados são da Sala de Situação Regional para monitorar a doença montada no Consórcio Intermunicipal do ABC. Desde junho, não há registros de novos casos da doença, que neste ano antecipou o pico de ocorrências.

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Na região, o surto ficou entre os meses de março e abril. A Sala de Situação ainda divulga boletins com confirmações da doença. Mas o acompanhamento das novas notificações mostra estabilidade nos casos.

O coordenador regional de saúde na entidade e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, afirma que o pior já passou. “É importante saber que o número de casos de gripe nunca zeram, mesmo em meses quentes. Tem mínimo de registros que continuam a ocorrer. O que não existe mais é quantidade grande observada no primeiro semestre”, disse,

Ele afirma que a demora nos laudos finais sobre a doença, que estão sendo divulgados dois meses após as notificações, era esperada. “Os testes para vírus são muito complexos.” Os diagnósticos são realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, do governo do Estado.

Homero defende que a vacinação para a gripe, que neste ano gerou correria e grandes filas nas redes pública e privada, seja universalizada. “Acho que esta é uma discussão pertinente após o surto neste ano. O que vimos é que quem tinha dinheiro e não estava no público alvo conseguiu se imunizar. Defendo que a gente tenha estratégia de incorporar para todo mundo as doses”, afirmou.

O Ministério da Saúde inclui atualmente na campanha de vacinação o grupo considerado de risco, que inclui gestantes, crianças, idosos e doentes crônicos. “É importante também que a população tenha consciência da importância da vacina não só em anos de surtos.”

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