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Postos de saúde de SP amanhecem com filas por vacina contra gripe

Para tomar a vacina contra a gripe, muitas filas começaram nesta segunda-feira antes de o sol aparecer. Postos de saúde tinham gente à espera antes mesmo de abrirem em todas as regiões da cidade.

Na UBS Vila Sônia (zona sul), por exemplo, a fila começou de madrugada. A desempregada Patricia Coelho era a segunda na lista e chegou antes das 4h para vacinar seu filho de dois anos.

Ali, os idosos eram maioria na fila. Esse grupo, ao lado de gestantes, indígenas e crianças entre seis meses e menos de cinco anos já podem garantir a imunização em qualquer UBS (Unidade Básica de Saúde) da capital.

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E o sol castigava quem esperava. Na UBS Mooca 1 (zona leste), por exemplo, a fila foi tomada por guardas-chuvas coloridos. Ali, houve até confusão quando uma idosa teria tentado furar a fila. Houve espera na calçada também em outras unidades, como Belenzinho (zona leste), República, Dr. Humberto Pasquale e Brás (centro), Neusa Morales, no Jardim da Saúde (zona sul),  Jardim Peri e Parque Mandaqui (zona norte).

Segundo o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, ninguém vai ficar sem vacina. “Não há necessidade de pânico, são 3 milhões de doses disponíveis.”

Na semana que vem,  no dia 18, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e pessoas com doenças crônicas poderão se imunizar. O último grupo precisa apresentar receita, laudo ou relatório médico para provar a condição.

Novo balanço

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira que, até o dia 2 de abril, 102 pessoas morreram por H1N1 no país, 70  delas no Estado de São Paulo. Foram registrados 686 casos de  SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), um aumento de 242 em relação ao número anterior.

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