Tradição que fecha o feriado de Corpus Christi, a Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) chega a 20ª edição neste domingo e vai unir alegria e ativismo na Paulista, região central de São Paulo. A via estará fechada a partir das 10h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
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A estimativa dos organizadores é levar mais de 2 milhões de pessoas ao evento, que este ano reivindica punições contra a chamada transfobia, a violência contra transexuais e travestis.
Segundo os organizadores, o objetivo é fazer uma mobilização para que a ‘Lei de Identidade de Gênero”, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, seja aprovada.
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O Brasil é onde mais se mata travestis e transexuais no mundo. Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registrados 604 assassinatos no país, segundo pesquisa da ONG Transgender Europe, que reúne instituições voltadas aos direitos de travestis e transexuais.
Apesar do momento político vivido no país, a organização da festa afirma que não há posicionamento sobre as mudanças ocorridas em Brasília.
“A Parada sempre foi uma manifestação política, mas é apartidária. Não vamos nos posicionar sobre a atual questão política brasileira, mas quem for ao evento tem a liberdade de se manifestar. O que sempre pedimos é igualdade de direitos”, diz o presidente da Associação da Parada, Fernando Quaresma.
Além do ativismo, quem for à festa da diversidade também pode esperar por muita música. Ao todo serão mais de 30 DJs, além de apresentações das cantoras Analaia, Alinne Rosa e Pepê & Neném. Integrantes da série “Sense8”, do Netflix, também estarão na Parada para gravar cenas para o programa.