As doenças cardiovasculares são um dos maiores inimigos dos brasileiros pois causam a morte de uma pessoa a cada 40 segundos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Entre o mês de janeiro e setembro deste ano, essas doenças já vitimaram 232 mil pessoas de acordo com a entidade.
E, entre elas, o infarto é a mais comum, sendo a segunda doença que mais mata no Brasil, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde de 2014.
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Mas, de acordo com a cardiologista Ana Paula Chacra, do Incor (Instituto do Coração), até 70% desses óbitos poderiam ser evitados com mudança de hábitos (veja quadro) e check-ups. “As pessoas deveriam começar a se prevenir com 20 anos e já monitorar hipertensão arterial e colesterol, por exemplo.”
Isso porque os sintomas de um infarto são muito sutis ou até inexistentes. “Nem todo mundo sente aquela típica dor no braço e no peito. Pode ser também dor na barriga, no pescoço. Os diabéticos, por exemplo, costumam ter falta de ar”, diz o cardiologista José Ibis, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. E Chacra complementa: “Os idosos podem ter sintomas como queda de pressão, cansaço e tontura”.
Mas ambos notam uma mudança de hábitos nos pacientes que sofrem infarto, especialmente devido ao “susto” do ocorrido. Como é o caso do empresário Ivo Moreira, 68 anos, que sofreu um infarto e ficou internado por 25 dias. “Comecei a fazer caminhadas todos os dias”, disse.