Três dias após a denúncia da Rádio Bandeirantes, o pai da “funcionária fantasma” nomeado no lugar dela foi demitido pelo deputado estadual de São Paulo Davi Zaia (PPS).
ANÚNCIO
O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PPS, o ministro da Cultura, Roberto Freire, que coordenou pessoalmente a decisão.
Freire foi “cobrado” por eleitores pela internet e, depois de comunicar a exoneração, o ministro definiu as contratações feitas pelo deputado como “grave erro”.
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Entenda
A reportagem acompanhou, durante um mês, a rotina de Michelle Menechini Camargo, até então assessora parlamentar do deputado estadual Davi Zaia.
Prestes a se formar em biomedicina, Michelle estudava de manhã e trabalhava à tarde em um laboratório de Alphaville, quase não tendo tempo para exercer seu cargo na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP).
O próprio pai de Michelle, o coronel da Polícia Militar Rogério Cabral Camargo, confirmou os horários da filha incompatíveis com o trabalho dela como assessora parlamentar. Por telefone, a reportagem conseguiu localizar Michelle, que se recusou a falar sobre o assunto.
Irritado, o pai tentou explicar que a filha compensaria as faltas na assembleia durante a semana, exercendo sua atividade durante os finais de semana e também nos feriados.