O número de mortes causadas por acidentes de trânsito caiu 21,4% entre janeiro e novembro de 2015, comparado ao mesmo período do ano anterior. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
No total, os acidentes de trânsito fizeram 904 vítimas fatais no ano passado, 246 a menos do que em 2014, quando 1.150 pessoas morreram.
As maiores vítimas seguem sendo os pedestres. Mesmo com a diminuição de casos, 385 pessoas morreram em 2015, ante 506 no ano anterior – queda de 18,3%.
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A maior redução foi nos óbitos de ciclistas, com 27,4% casos a menos. Se entre janeiro e novembro de 2014 foram 43 mortes, no mesmo período do ano passado foram 31.
Entre os motociclistas –segunda categoria com mais mortes– houve redução de 19% no número de vítimas nos 11 primeiros meses do ano passado. Foram 332, ante 410 no período abordado em 2014.
Por fim, os casos de morte entre os motoristas e passageiros caiu 18,3%, totalizando 156 óbitos em 2015. No ano anterior foram 191.
A CET justifica que a redução do número de mortes no trânsito é resultado das políticas do Programa de Proteção à Vida, que reduziu as velocidades máximas das vias urbanas e aumentou a fiscalização com a implantação de novos radares.
O índice atual de mortes no trânsito é de 8,36 para cada 100 mil habitantes. Em dezembro de 2014, o índice era de 10,47.
Para o consultor em engenharia de transportes de pessoas Horácio Figueira, as ações da prefeitura foram positivas, mas o número de mortes deve estabilizar caso não se enfrente a má educação do condutor. “A CET curou um sintoma, mas não a doença”, disse. “Para as mortes continuarem a cair, é necessário que a prefeitura aposte em fiscalizações constantes e em locais aleatórios, para atuar sobre outras infrações, como o uso do celular no volante e o avanço do sinal vermelho, também responsáveis por acidentes”, completou.