Em janeiro, o total de mortes em acidentes de trânsito na capital caiu 26% em relação ao primeiro mês do ano passado: foram 60 óbitos, contra 81.
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Os dados são do Infosiga, banco de dados do governo do Estado que reúne nove secretarias, da Saúde aos Transportes, e compila dados de acidentes e o perfil das vítimas. A redução no Estado foi bem menor no mesmo mês: 7,5% de mortes a menos no trânsito, caindo de 441 em 2016 para 408 no mês passado.
A redução de limites de velocidade em grandes vias na cidade para 50 km/h, incluindo as pistas locais das marginais, é apontada por especialistas como parte da causa das quedas de mortes no trânsito.
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E, por isso, a medida da gestão Doria de elevar os limites de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros, para 90 km/h, 70 km/h e 60 km/h nas pistas expressa, central e local, no dia 25 de janeiro, foi contestada até na Justiça. O resultado de janeiro inclui apenas seis dias com os novos limites.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que os dados do Infosiga são “uma contribuição para a análise dos acidentes ocorridos na cidade” e que os números oficiais da capital serão divulgados no balanço anual, após a análise das ocorrências.
Pedestres
Os pedestres são as maiores vítimas fatais do trânsito paulistano: 24 mortes por atropelamento. A seguir, os motociclistas. No Estado, o cenário se inverte: motociclistas são quem mais morrem, seguidos por pedestres.
O que não muda é a predominância de homens entre as vítimas fatais: 69% na cidade e 75% no restante do Estado.
Onze feridos na marginal
O motorista de um ônibus passou mal ao volante do veículo nesta terça-feira pela manhã na marginal Tietê e bateu em um poste. Um total de 11 pessoas ficaram feridas, segundo os bombeiros.