A Justiça condena Rogério Jeremias de Simone, o «Gegê do Mangue», a 47 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada. O júri, realizado no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, ocorreu sem o réu, já que Gegê foi solto em fevereiro e não se apresentou mais às autoridades.
ANÚNCIO
Considerado o número 3 do PCC, Gegê foi libertado após o juiz Deyvison Heberth dos Reis, da Vara de Execuções de Presidente Prudente, aceitar pedido da defesa, que alegou excesso de prazo para ele ser julgado por assassinatos. Outra alegação foi a de que o réu também havia cumprido as outras penas pelas quais tinha sido condenado e não fazia sentido continuar detido.
Mas, posteriormente, como faltou ao próprio julgamento, que havia sido marcado para 20 de fevereiro, e também não foi localizado por ter mentido sobre endereços onde poderia estar, Gegê passou a ser considerado foragido. A Justiça então decretou sua prisão preventiva e o criminoso passou a figurar na lista do site da Polícia Civil como um dos 32 criminosos mais procurados do Estado.
Recomendado:
Frente fria deve trazer queda acentuada da temperatura no RS
Aposta do Espírito Santo leva R$ 46 milhões da Mega-Sena
Lotofácil de sábado sai para Brasília e interior de São Paulo
Para a fixação da pena, foram considerados, entre outros fatores, os antecedentes criminais do acusado, sua conduta social e personalidade voltadas a práticas delituosas. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, sem direito de recorrer em liberdade.
O juiz que presidiu o julgamento foi Luís Gustavo Esteves Ferreira, o mesmo que aguardou o comparecimento do réu no mês passado, quando Gegê não apareceu.