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Haddad culpa crise financeira e promete normalização do programa Leve Leite

A Prefeitura de São Paulo prometeu nesta terça-feira regularizar em até 30 dias o programa Leve Leite, que distribuiu leite em pó para complementar a alimentação dos alunos da rede municipal de ensino.

A cota de quatro quilos de leite em pó por bimestre não foi cumprida no último período, quando os estudantes levaram para casa apenas um quilo do produto.

O aviso sobre a redução na quantidade do leite fornecido, que surpreendeu os pais, chegou por meio de um comunicado enviado pela direção das escolas e foi confirmado pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).

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Em entrevista ontem à rádio CBN, a secretária de Educação e vice-prefeita da capital, Nadia Campeão, disse que a diminuição de 75%, que chamou de pontual, foi provocada por problemas orçamentários, “fruto da queda na arrecadação”.

“Não existe um corte no programa. Em vez de dois quilos por mês (que resultam em quatro quilos por bimestre), nós estamos mandando um quilo porque não estávamos com recursos disponíveis para fazer a compra continuada”, afirmou.

Segundo a secretária, só a pasta de Educação terá neste ano R$ 700 milhões a menos: tinha reservado R$ 11,1 bilhões no Orçamento, mas chegará ao fim do ano com R$ 10,4 bilhões.

Para normalizar a entrega do leite em pó para os cerca de 900 mil alunos, a prefeitura informou que está remanejando recursos dentro da Secretaria de Educação e de outras áreas do governo municipal. A manobra é delicada neste momento porque restam menos de três meses para o fim do mandato e o prefeito Haddad proibiu gastos extras. 

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