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Governo do Rio não pagará dívida do Bilhete Único antes do dia 15

Mesmo após uma reunião de quase três horas na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na segunda-feira à tarde, o problema em relação ao Bilhete Único Intermunicipal ficou sem solução. Representantes das concessionárias de transporte, do Governo do Estado, da Defensoria Pública e deputados não conseguiram dar fim ao impasse em relação ao benefício, que corre risco de ser suspenso a qualquer momento, já que a única garantia de sua manutenção é a liminar judicial obtida pela Procuradoria Geral do Estado no domingo.

Na reunião, o subsecretário estadual de Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, afirmou que não há “qualquer previsão” de que a dívida com as empresas seja quitada antes do dia 15. Hoje, o Estado deve cerca de R$ 17 milhões de subsídios não repassados às concessionárias, segundo a secretaria estadual de Transportes.

O pagamento só poderá ser feito, de acordo com Gomes, se houver acordo amanhã na reunião de conciliação marcada pelo Supremo Tribunal Federal para arrestos e bloqueios. O subsecretário diz que o Estado não tem acesso ao próprio caixa desde o dia 17: “Primeiro foram os arrestos. Agora, temos o bloqueio da União. Depois, teremos os duodécimos dos poderes.”

Ontem de manhã,  passageiros de ônibus e do metrô gastaram mais para chegar ao mesmo destino do que na semana passada, já que a Fetranspor e a MetrôRio não cumpriram a ordem judicial, alegando que ainda não haviam sido notificadas. A multa por descumprimento da decisão é de R$ 500 mil por dia. O procurador-geral do Estado, Leonardo Espíndola, afirmou que as duas concessionárias terão que ressarcir os passageiros que pagaram a tarifa cheia.

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