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Estudo sugere uso de água de coco para conservação de órgãos humanos

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deu evidências de que a água de coco poderia ser usada para conservação de órgãos  humanos, barateando os custos e reduzindo a fila por transplantes nos hospitais. De acordo com o estudo, a substância natural é rica em minerais e pode, no futuro, ser aplicada na complexa e cara operação de transplante de órgãos.

De acordo com o cirurgião Jorge Miguel Schettino Cesar, um dos autores do estudo, o experimento teve eficácia comprovada para a conservação de baço, ovário e peles de 50 ratazanas. “Essa pesquisa foi uma tese de doutorado da UFMG. A ideia começou em 2008 e concluída em 2014. Foram feitos três testes. O próximo passo será testar em outros animais e tipos de tecidos”, conta o pesquisador. O estudo da UFMG ganhou no mês passado o prêmio de melhor pesquisa pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões.  A experiência feita em ratos durou 90 dias e os bichos não apresentaram nenhum problema nós órgãos transplantados. Segundo Schettino, a expectativa é positiva de que a água de coco sirva para os transplantes em humanos.

“Vai depender dos próximos testes, mas as perspectivas são boas.  Esse líquido trará baixo custo se comparado às atuais técnicas”, afirma Schettino. De acordo com o MG Transplantes, para se conservar os órgãos é usado atualmente soluções como o Belzer, produto autorizado pela Anvisa,com um custo por litro que varia  entre R$ 800 a R$ 1.000.

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