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Estudantes de SP ocupam centro de ensino em defesa de melhorias na educação

Em protesto contra a qualidade da merenda escolar e cortes nos recursos da educação, estudantes secundaristas ocuparam, na tarde desta quinta-feira, o prédio do Centro Paula Souza (CPS), na região central da capital paulista. Segundo os estudantes, a polícia agiu com violência para tentar impedir a ocupação do local.

“Sofremos repressão da polícia, que usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e agressões físicas durante a ação», afirmaram os estudantes. Em nota divulgada pelas redes sociais, eles ressaltaram que as medidas repressivas foram tomadas contra manifestantes, em sua maioria, estudantes menores de idade.

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O CPS é uma autarquia do governo do estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. A instituição administra 219 escolas técnicas estaduais e 66 faculdades de tecnologia.

“Nossa reivindicação imediata é que, enquanto não for encaminhada a construção de restaurantes estudantis em todas as escolas técnicas estaduais (o que garante nossa alimentação de qualidade para permanecermos o dia todo em aulas no colégio), que o Centro Paula Souza garanta vale-refeição para todos os estudantes se alimentarem”, diz nota do movimento.

A Polícia Militar está controlando o portão de acesso e tem viaturas e agentes em vários pontos ao redor do ao prédio. Os estudantes planejam continuar a ocupação durante a noite e estão pedindo, pelas redes sociais, comida e água. Eles afirmam que só deixarão o prédio se a direção do CPS garantir o cumprimento das pautas do movimento.

A reportagem não conseguiu, até o momento, contato com representantes do CPS e da Secretaria de Segurança Pública.

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