Os meses quentes aumentam um problema familiar aos brasileiros: os acidentes com animais peçonhentos, ou seja, com escorpiões, serpentes, aranhas, abelhas e lagartas.
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Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostram que os ataques de peçonhentos foram de 25.879 em 2015 para 29.715 no ano passado – um aumento de 14,8%.
A maioria dos casos foi com escorpiões. Em 2016, houve 16.382 acidentes e quatro óbitos no Estado.
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Eliminar condições favoráveis aos peçonhentos ajuda a evitar surpresas. Ceterinária do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Rosiani Kakiuti explica que telhas, tijolos e folhas de árvore são abrigos para escorpiões. “Eles costumam sair pelo ralo, esconder-se em frestas, armários e até em roupas e sapatos.”
Biólogo e diretor do Museu Biológico do Instituto Butantan, Giuseppe Puorto, vê a solução do problema é coletiva. “Se seu vizinho não faz nada, não vai adiantar.”
A atendente Joana Araújo mora em Americanópolis (zona sul) e já levou dois sustos em casa. Em novembro, encontrou um escorpião atrás da cama e um no quintal. “Eu reformei a casa, então tem material de construção lá”, conta. Joana os matou, mas a recomendação é ligar para o CCZ.
Quem não tiver a sorte da Joana e for picado deve buscar atendimento médico imediato. Puorto explica que os primeiros socorros são lavar o local com água e sabão, elevar o membro atingido e – antes de tudo – manter a calma.