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Em SP, pré-carnaval atraiu multidões, mas teve falhas de organização

O primeiro fim de semana do calendário oficial do Carnaval de São Paulo confirmou a expectativa de que esta será a maior festa popular da cidade. Com blocos lotados e público até três vezes maior do que o esperado, a capital caiu na folia. A diversão só não foi total porque alguns problemas de organização atravessaram o samba.

Debaixo de muito calor e nenhuma gota de chuva, os foliões se esbaldaram nos 173 blocos escalados para o sábado e o domingo – os dois dias com mais atrações nesta temporada.

Acadêmicos do Baixo Augusta, na rua da Consolação, Gambiarra, na avenida Brigadeiro Faria Lima, e Monobloco, no Ibirapuera, arrastaram ontem verdadeiras multidões contadas aos milhares de pessoas – não houve divulgação oficial de público por bloco. O mesmo fez o Casa Comigo, no sábado, que parece ter colocado gente até onde não cabia na mesma Faria Lima.

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O clima que imperou nas ruas foi de alegria e paz, sem registro de graves ocorrências de violência. Mas houve tumulto. E confusão.

As estações de Metrô Faria Lima e Fradique Coutinho, da linha 4-Amarela, em Pinheiros, tiveram acessos fechados no sábado para conter o fluxo de pessoas, o que gerou filas e reclamação. O trânsito também ficou caótico em diversas partes da cidade, o que impediu os ônibus de chegarem nos pontos e deixou alguns motoristas perdidos com seus carros no meio dos foliões.

O prefeito João Doria (PSDB) afirmou que no sábado a expectativa de público era de 250 mil pessoas, mas que 750 mil foram pular o Carnaval nas ruas.

Ainda assim, o tucano colocou na conta da organização a ‘culpa’ pelos problemas. “É nossa responsabilidade assumir integralmente aquilo que não foi bem”, afirmou o prefeito, que participou na noite de ontem de ação de limpeza em Pinheiros – já que a sujeira também recebeu críticas.

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