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Carnaval de rua no Rio já tem 469 blocos autorizados

Neste ano, 469 blocos foram autorizados pela Riotur para o Carnaval de rua. A lista oficial pode ser conferida no site do Diário Oficial do Município (http://migre.me/vS3uW). Mas, o número de blocos pode aumentar e, ao todo, podem chegar a 577 desfiles até o Carnaval. A zona sul e o Centro vão concentrar o maior número de grupos: 154 e 114, respectivamente. Segundo a Riotur, a expectativa é que 1,1 milhão de turistas passem o Carnaval no Rio e 5 milhões no total, entre moradores e visitantes, curtam a folia na cidade – ano passado foram 4,75 milhões. Já o impacto econômico deverá ser de R$ 3 bilhões.

No Centro, a circulação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) será mantida e a rua 1º de Março seguirá como palco de quatro grandes blocos: Monobloco, Bloco da Preta, Anitta e o Cordão da Bola Preta. E o Boulevard Olímpico, na zona portuária, também vai receber a folia popular. O local terá um palco com programação especial.

“O VLT precisa ser ainda mais abraçado pela cidade. Não só vamos amplificar no sentido turístico, como também temos o projeto de colocar um sistema de guias virtuais. E a inclusão do Boulevard Olímpico é a grande novidade para que possamos levar o turista para aquela área e ele se encante com esse novo ponto turístico”, disse Marcelo Alves, presidente da Riotur.

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Mais banheiros químicos

Apesar da crise no Estado, Alves garante que os investimentos na logística do Carnaval deste ano serão ampliados, como no caso dos banheiros químicos. Serão 31,8 mil – ano passado, foram 25.496. Também foram anunciados 4,5 mil promotores de venda de bebidas credenciados para atender aos foliões nas ruas durante os desfiles dos blocos.

“Nada mudou com a nova gestão [do prefeito Marcelo Crivella], até porque o orçamento deste ano foi aprovado na gestão passada [do prefeito Eduardo Paes]. Estamos ampliando a logística para que possamos dar mais conforto ao folião. Só vamos sair dessa crise se tratarmos e ampliarmos nossa vocação para o turismo. Estamos numa situação muito vergonhosa [92º lugar entre as cidades mais visitadas por turistas internacionais] e Carnaval é nosso principal produto. Carnaval não é custo, é investimento. Proporcionalmente, o que investimos nele é muito pouco para o que ele gera para a cidade”, frisou Alves.

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