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Bebê que foi jogado no chão em hospital segue em observação

O recém-nascido que fraturou a cabeça ao ser jogado no chão no HRG (Hospital Regional do Gama), em Brasília, na última segunda-feira, segue em observação por equipe médica. O bebê foi encaminhado para o HBDF na madrugada de terça-feira, após os médicos do HRG verificarem que a queda causada por uma enfermeira resultou em uma fratura no crânio. “O sangramento é entre o osso que protege o cérebro. Não teve sinais de lesão direta no cérebro”, explica o diretor médico do HRG, José Roberto Macedo.

O caso foi registrado pela família no dia seguinte na 20ª Delegacia de Polícia, mas é a 14ª Delegacia de Polícia que investiga o crime.

Há divergências entre as versões sobre o que teria acontecido: a família disse à polícia que a enfermeira passou pelo quarto para recolher a roupa suja e, ao puxar o lençol de uma cama, acabou puxando também o bebê, deixado ali pela mãe, que teria ido ao banheiro; já a direção do hospital afirma que a enfermeira puxou o lençol para colocá-lo em uma cadeira que estava suja de sangue, para outra gestante se sentar após passar mal.

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“É uma funcionária que está lotada no setor há 18 anos. As avaliações de desempenho dela são excelentes. Foi uma fatalidade”, defende Macedo. A profissional se afastou do serviço ontem de manhã com um atestado médico emitido por um psiquiatra. O relatório da diretoria deve ser encaminhado para a corregedoria da Secretaria de Saúde do DF nos próximos dias.

 

Ainda há risco de morrer

De acordo com o diretor o HRG, o recém-nascido ainda corre risco de morrer. “Até o momento não tem necessidade de cirurgia. [ele] Está se recuperando bem, respirando sozinho. Pode complicar? Pode. Tem risco de vida? Tem. Mas o mais provável é que ele saia bem”, avalia Macedo. 

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