A adolescente que teve um vídeo publicado no qual diziam que ela havia sido estuprada por 30 homens foi submetida a exames médicos na manhã desta quinta-feira. Segundo sua avó, em entrevista à rádio CBN, a vítima foi encontrada por um agente comunitário, na zona oeste do Rio de Janeiro, e levada para a casa da família. Ao jornal “O Globo”, a vítima contou que sofreu um apagão durante uma festa. “Quando acordei tinha uns 33 caras em cima de mim. Só quero ir para casa”, conta.
O pai da jovem também deu entrevista para o jornal e se demonstrou muito abalado. “Bagunçaram minha filha. Quase mataram ela. Ela estava gemendo de dor. Ficou tão traumatizada que só conseguia chorar”, disse.
A avó da jovem diz ter ficado chocada com o vídeo. «O vídeo é chocante, eu assisti, ela está completamente desligada», afirma. Ela disse que sua neta costuma frequentar comunidades e passar alguns dias sem dar notícias desde os 13. A família, no entanto, nunca teve notícias de que a moça sofresse abusos.
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A suspeita de estupro coletivo é investigada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). A adolescente foi ouvida e as investigações estão sob sigilo.
A publicação e o compartilhamento de imagens da jovem violentada causou revolta nas redes sociais. Internautas pediram que as imagens não sejam compartilhadas.
A Safernet, organização sem fins lucrativos dedicada à defesa e promoção dos direitos humanos na internet, pede que as imagens não sejam compartilhadas para não expor ainda mais a vítima, e diz que também está tomando providências.
É possível denunciar este tipo de crime nos seguintes sites: