Esporte

Sogro diz que piloto de voo da Chape passava por dificuldades financeiras

Miguel Quiroga, piloto da LaMia na tragédia da Colômbia | Reprodução

O Ministério Público da Bolívia apreendeu ontem, em Cochabamba, dois aviões que pertencem à empresa aérea LaMia, apontada como responsável pelo acidente que matou 71 pessoas na semana passada na Colômbia. As duas aeronaves estavam paradas para manutenção desde 2014.

Foram apreendidos, no hangar de manutenção da Força Aérea Boliviana da cidade em resposta a um pedido da comissão de fiscalização de Santa Cruz de la Sierra, que iniciou uma investigação a respeito das causas do acidente com o voo 933 da LaMia, nos arredores de Medellín. Morreram 71 pessoas, sendo 19 jogadores da Chapecoense.

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De acordo com o MP, os aviões podem servir de pagamento de indenização para as famílias das vítimas.

Também ontem, o filho de um dos sócios da empresa, Gustavo Vargas Villegas, ex-diretor de Registro Aeronáutico da Bolívia e diretor da Divisão Geral da Aeronáutica (DGAC) foi detido na Bolívia. O pai, Gustavo Vargas, já fora denunciado por homicídio culposo, lesões graves e responsabilidade no desastre, e permanece detido na Polícia Federal boliviana.

Crise financeira
Piloto do avião, Miguel Quiroga passava por dificuldades financeiras. A afirmação é de seu sogro, Roger Pinto.

Em entrevista ao jornal boliviano “El Deber”, o sogro disse que o genro não tinha posses, tanto que a família vivia em sua casa em território brasileiro – a mulher, Daniela Pinto, e os três filhos.

“Muito se fala que ele era dono dos aviões, mas não é bem assim. Toda a família sabe que ele fundou uma empresa baseada na original venezuelana e arrendava os aviões para operar na Bolívia”, explicou.

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