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Sem Neymar, Dunga busca novo líder para Copa América

Dunga continua na missão de recuperar o prestígio do Brasil | Ueslei Marcelino/Reuters
Dunga quer novos protagonistas na equipe | Ueslei Marcelino/Reuters

A disputa da Copa América do Centenário nos Estados Unidos sem Neymar, que não foi liberado pelo Barcelona, será uma chance para a comissão técnica da seleção brasileira desenvolver novas lideranças e protagonistas dentro da equipe, afirmou o técnico Dunga.

O último jogo de competição do Brasil sem o craque foi no difícil empate com o Paraguai por 2 x 2, em Assunção, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia – resultado que deixou a seleção na 6ª posição nas eliminatórias e fora da zona de classificação para o Mundial.

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Para a comissão técnica da seleção brasileira, o substituto de Neymar no posto de protagonista da seleção não obrigatoriamente será um jogador de frente ou de finalização.

«Vários jogadores aqui têm condições de buscar um espaço, de ser protagonista, têm qualidade porque já demonstraram isso», disse Dunga a jornalistas nos Estados Unidos, na segunda-feira.

Desde a Copa do Mundo de 2014 o Brasil carrega o estigma de depender muito do atacante, que não estava em campo no fracasso do 7 x 1 para Alemanha, na semifinal, devido a uma lesão sofrida na partida anterior contra a Colômbia.

Na Copa América do ano passado, no Chile, o atacante se envolveu em uma confusão com jogadores colombianos e pegou um gancho de quatro jogos de suspensão, deixando a seleção mais uma vez sem o seu principal jogador. Como resultado, o time foi eliminado.

Na conquista da Copa América de 2007, na Venezuela, o time também dirigido por Dunga não contou com estrelas como Kaká e Ronaldinho Gaúcho, mas mesmo assim o Brasil superou na final a Argentina, que tinha jogadores renomados como Messi.

«A gente sempre quer contar com os melhores, mas essa é uma oportunidade para os jogadores aproveitarem. Temos atletas de capacidade que podem ser tornar referência dentro da seleção brasileira e já mostraram isso. O que buscamos é ter mais líderes não só tecnicamente, mas em competitividade”, disse o treinador.

Dunga e a comissão técnica chegam pressionados para a Copa América, depois da campanha decepcionante nas eliminatórias. O treinador sabe que precisa de bons resultados, mas se disse pronto para a pressão.

«Na seleção sempre vai existir (pressão) pelo resultado. A maior cobrança é nossa», disse. «Na história do futebol os treinadores sempre responderam perguntas sobre pressão, cobrança, resultado. Não tem nada de novo».

O Brasil estreia na Copa América contra o Equador em 4 de junho. O grupo do Brasil tem ainda Haiti e Peru. Antes do início da Copa América, a seleção joga contra o Panamá em amistoso nos Estados Unidos.

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