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Pivô do Toronto Raptors, Lucas conta o que espera da sua 3ª temporada na NBA

Um dos nove brasileiros que fazem parte da liga americana de basquete, a NBA, Lucas Nogueira é conhecido como “Bebê”. Ele passou cinco anos na Espanha, antes de desembarcar nos EUA, em 2014. Agora, aos 24 anos, o pivô tem mais duas temporadas de contrato e vai para seu 3o ano com o Toronto Raptors, onde joga ao lado do também brasileiro Bruno Caboclo, e espera se consolidar no plantel canadense. A temporada da NBA começa no dia 25.

O que espera para esta temporada?

Infelizmente, os dois primeiros anos foram de poucos minutos na quadra. Foram mais de aprendizado. Este ano já tem sido positivo, a franquia resolveu me dar uma chance de ser o segundo pivô. Estou terminando o período de treinamento e fui bem na pré-temporada. Quero continuar nessa pegada, com humildade, para as coisas saírem do jeito que eu quero.

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É sua última chance na NBA?

Não vou negar que estou encarando como um “tudo ou nada”. É o ano de provar que posso conseguir ajudar o time a ganhar. Mas não estou deixando isso me pressionar. Com pressão, as coisas não vão bem. Eu sabia que a oportunidade ia aparecer, então comecei a treinar desde junho. E, se não der certo, tem outras 29 equipes na NBA. Se não der, o basquete é grande, tem a Ásia, a Europa e o Brasil. Não posso me desesperar. Tento jogar sem pressão, o importante é ser feliz.

Como foi ficar de fora da Olimpíada?

Quem não quer participar de uma Olimpíada, ainda mais em seu país? Tem jogadores muito bons na minha posição e também se criou um desgaste meu com a confederação, por não ter me apresentado nos dois anos anteriores. Quando está no início de carreira na NBA, são muitos treinos e não se tem muito o direito de escolher. Tem que fazer o que é o melhor para você e, naquela época, eu tinha que brigar por um contrato na NBA  e consegui. Mas nunca tirei da cabeça participar da seleção, isso é uma satisfação imensa. Sempre participei das seleções de base e, se estou na NBA hoje, devo muito a isso.

Quer estar em Tóquio 2020?

Espero estar no Japão. Vai ser a geração de 1992, muito forte. Tem três na NBA, fora os que estão na Europa…Tem o Vitor Benite. Tem jogadores de muita qualidade de 90, 91. O Brasil tem tudo para conseguir uma vaga na Olimpíada e depois conseguir uma
medalha. 

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