Miguel Quiroga, piloto do avião que caiu na Colômbia enquanto transportava o time da Chapecoense, tinha mandado de prisão expedido na Bolívia, disse o Ministério da Defesa boliviano.
De acordo com o ministro Reymi Ferreira, Quiroga era procurado por ter desertado da Força Aérea.
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Na Bolívia, a formação de um piloto da Força Aérea custa ao governo algo em torno de R$ 340 mil. Segundo a lei do país, após formados os pilotos militares assumem um compromisso de não se saírem da Força Aérea até que os anos de serviço estejam cumpridos.
Somente em casos específicos é permitida a baixa do piloto antes do tempo estimado. Segundo o ministro, no caso de Quiroga, não havia motivo que sustentasse a saída.
Quiroga teria saído antes do tempo e entrado com um recurso para evitar a prisão.
O piloto tinha 36 anos e era um dos sócios da companhia aérea LaMia. Ao todo, 71 pessoas morreram e seis foram resgatadas com vida.