Esporte

Consórcio do Maracanã reforça que convive com dificuldades financeiras

Às vésperas do início da Olimpíada, o principal estádio do Rio e palco da Cerimônia de Abertura dos Jogos convive com a incerteza. A concessionária responsável pelo Maracanã desde a reabertura para a Copa das Confederações de 2013 reforça que tem convivido com dificuldades financeiras na administração do complexo esportivo carioca.

Por meio de nota, a Odebrecht, que integra o grupo de empresas que gere o Maracanã, informou que “entregou uma carta à Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro, no dia 16 de junho, como um novo esforço de negociação para a busca do reequilíbrio do contrato”.

A concessionária garantiu que tem feito um trabalho contínuo para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos operacionais e se adequar a impactos de alteração unilateral, feitas pelo executivo estadual no contrato de concessão, e aos períodos de interrupção da operação, como na Copa do Mundo de 2014 e no Rio 2016.

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Já a Casa Civil do Governo do Estado, por meio de sua assessoria, afirmou que ainda estuda a nova solicitação do consórcio, “objetivando uma negociação para a busca de um reequilíbrio do contrato”. A discussão não afeta a Olimpíada porque os aparelhos ficam sob a tutela do comitê organizador ao longo do evento.

Caso a relação com a concessionária azede de vez, não serão poucos os interessados em assumir o comando do palco da final da última Copa do Mundo. A dupla Fla-Flu, que vinha reclamando dos custos altos exigidos pela atual administradora do Maracanã, também pode oferecer propostas ao Governo do Estado para gerir o complexo.

O ano de eleição para a presidência do Fluminense, contudo, pode tumultuar ainda mais a possível negociação. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) também busca parceiros para a empreitada.

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