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Vacinação contra a febre amarela

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De dezembro de 2016 até meados deste mês, o Ministério da Saúde recebeu 1.561 notificações de casos suspeitos de febre amarela no Brasil. Desses, 448 foram confirmados, 850 são investigados e 263 foram descartados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar que viajantes internacionais que queiram ir aos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo tomem a vacina contra a febre amarela. As exceções, até o momento, são as áreas urbanas das cidades de Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), São Paulo (SP) e Campinas (SP).

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Contraindicações para a vacina

Segundo as recomendações do Ministério da Saúde, são contraindicados para receber a vacina: crianças menores de 6 meses, pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras, pessoas submetidas a transplante de órgãos, pessoas que passaram por transplantes de medula óssea, com histórico de doença do timo e com problemas neurológicos de natureza desmielizante, como Síndrome de Guillain-Barré e ELA, pacientes com imunodeficiência primária, com neoplasia, ou com reação anafilática aos componentes da vacina. Nos casos de doenças agudas febris, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro para que as manifestações da doença não sejam atribuídas à vacina.

 

Transmissão em áreas urbanas

Por enquanto, não há confirmação de que a febre amarela tenha chegado às áreas urbanas, onde a transmissão iria ocorrer via Aedes aegypti. Todos os casos ocorreram em áreas rurais, de mata ou silvestres, atingindo municípios do interior dos Estados, de acordo com o Ministério da Saúde. Fique bem, cuide-bem!

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Professor de Medicina e presidente do Instituto Vital Brazil, Dr. Edimilson Migowski escreve às quartas-feiras.

 

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